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Sou simples, honesto, sincero, dedicado, carinhoso, compreensível e de muita fé em DEUS. Sou católico, Professor formado em Educação Infantil, pelo curso de formação de docentes do C.E.P.E.M (Colégio Estadual Padre Eduardo Michelis) de Missal - PR, formado em Geografia (licenciatura) pela UNIGUAÇU – FAESI, e Pós - Graduado em Educação Especial e Inclusiva.

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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Trabalho de Pós-Graduação sobre grupo temporário



UNIGUAÇU – UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DO IGUAÇU LTDA.
FAESI – FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE SÃO MIGUEL DO IGUAÇU
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO.
Relações interpessoais no ambiente de trabalho, motivação e dinâmica de grupo.




ANDERSON JOSÉ BENDER
JOSIANE SIMIÃO DA S. STORCHIO
MARCOS GARLINI
VANESSA DE SOUZA


  


GRUPO TEMPORÁRIO



Trabalho apresentado à disciplina de Relações interpessoais no ambiente de trabalho, motivação e dinâmica de grupo da Faculdade de Ensino Superior de São Miguel do Iguaçu, sob orientação do Professor: Esp. Ana Paula Cossmann.





SÃO MIGUEL DO IGUAÇU

2014






1 INTRODUÇÃO

A sociedade a cada ano cresce de uma maneira assustadora. Atualmente já são mais de 7 bilhões de pessoas no mundo que exigem sempre mais uma das outras. Essa exigência acontece desde fatores econômicos até os fatores pessoais.
Cada um desses fatores necessita de algo a mais para poder funcionar regularmente e, é dentro dessa questão que se encaixam os grupos temporários que tem por objetivo atender as necessidades excedentes da humanidade tanto nos aspectos sociais como também nos aspectos econômicos que estão envoltos na sociedade.
O termo mais simples que pode definir um grupo temporário, se resume nas palavras de Esopo (620 a. C.)[1] “a união que faz a força”, pois, geralmente um grupo temporário se forma a partir da união de um grupo que tem por objetivo alcançar força suficiente para resolver determinado problema.
Assim, este trabalho visa contribuir para um melhor entendimento sobre o assunto em pauta, preocupando-se em esclarecer de forma clara e simplificada cada vertente que envolve um grupo temporário bem como, a finalidade de cada um dos grupos descritos neste trabalho.
A referida pesquisa, aqui ora relatada, teve uma metodologia teórica bibliográfica extraindo informações da internet, artigos e livros. Como explica Colunista (2013) “Este tipo de pesquisa faz uma análise de determinada teoria, sempre utilizando embasamentos teóricos para explicar a pesquisa que está sendo levantada”.
O presente texto relato da pesquisa está escrito no seguinte sentido: além desta breve introdução, o trabalho apresenta os conceitos, definições, vertentes e organizações sobre o grupo temporário.



2 GRUPO TEMPORÁRIO CONCEITOS E DEFINIÇÕES

Ao se falar em grupo temporário, a primeira percepção que vem à imaginação é a de um grupo de indivíduos que ficam reunidos por um determinado tempo.  Na verdade, a ideia de grupo temporário pode-se direcionar a vários fatores como: estudos, atividades recreativas, reuniões, questões de trabalho, encontros religiosos e de autoajuda, entre outros.
Para ROBBINS (2005, p.186) “um grupo é definido como dois ou mais indivíduos interdependentes que se reúnem visando à obtenção de um determinado objetivo”, podendo ser grupos formais ou informais. Os grupos formais, segundo CHIAVENATO (2005, p.280) são estabelecidos pelas organizações, que atribui tarefas especificas a eles, tendo como finalidade alcançar os objetivos das organizações. Os grupos formais são divididos em: grupos de comando, grupos de tarefas e grupos temporários, sendo este último o tema de nosso trabalho.
CHIAVENATO (2005, p.281) conceitua os grupos temporários: “são formados para a execução de certas tarefas organizacionais com prazos definidos de duração, como as comissões”.
Grupos temporários são designados para cumprir uma tarefa e se extinguir depois disso. São usualmente formados com pessoas que pertencem a grupos funcionais permanentes.
        Os grupos temporários possuem uma sequência de ações (ou inações) próprias:
1. Determinação da direção do grupo.
2. Primeira fase de inércia.
3. Uma transição acontece na metade do tempo alocado.
4. Mudanças importantes.
5. Segunda fase de inércia segue-se a transição.
6. Atividades aceleradas.
Este padrão é chamado de modelo de equilíbrio pontuado. O primeiro encontro determina a direção do grupo e os padrões a serem seguidos no projeto, durante a primeira reunião. Quando determinado os padrões a direção do grupo se solidifica e provavelmente não será reexaminado. Esse é um período de inércia, onde o grupo tende a se manter parado diante de um plano de ação fixo, mesmo diante de novas percepções.
Normalmente todos os grupos passam pela transição exatamente no mesmo ponto de seu cronograma, na metade de seu tempo de vida, entre a primeira reunião e seu prazo final de encerramento, designado como um a crise de meia-idade. Esse ponto tende a funcionar como um despertador, alertando os integrantes do grupo que o tempo é limitado e que é preciso prosseguir com os trabalhos. Esta nova transição estabelece mudanças e novas perspectivas. Passa-se então para a Fase 2 , uma nova etapa de equilíbrio ou da inércia, na qual os membros do grupo executam os planos elaborados no período de transição.
A última reunião do grupo é marcada por atividades para conclusão dos trabalhos, onde se observa que os grupos temporários exibem longos períodos de inércia, seguidos de breve momento revolucionário, que aciona mudanças devido à consciência dos membros com relação ao limite de tempo e o cumprimento de prazos. Este modelo se aplica exclusivamente a grupos que trabalham com prazos definidos.


2.1 PRINCIPAIS VERTENTES DE GRUPOS TEMPORÁRIOS

2.1.1 Grupo temporário nos estudos.

Esse é um grupo bem mais comum que qualquer outro grupo, este, passa todo o ano se unindo para realizar as mais diversificadas etapas de estudos. Além de ser um grupo simples, busca se unir para ampliar o conhecimento, pois, a dificuldade que um integrante possui em determinado assunto, o outro complementa aprendendo mais com isso, como afirma Rodrigues (2008) “Quando os alunos estudam juntos, aprendem mais e tem mais chances de sanar suas dúvidas; e quem mais aprende é quem ensina, porque isso ajuda a fixar melhor o conteúdo”. Ficando evidente que, as ideias apresentadas um por um indivíduo desse grupo, podem ser modificadas ou até mesmo fortalecidas por outro integrante.
Quando o grupo atinge seu objetivo e o trabalho se encontra concluído, este grupo temporário encerra suas atividades e passa a refletir sobre o que foi realizado de forma individual até o próximo estudo ser realizado.

2.1.2 Grupo temporário político.

A cada período eleitoral, é muito fácil encontrar pessoas que estão envolvidos nesses grupos. Estes se organizam tanto para promover e divulgar a campanha de um candidato bem como, para realizar protestos aos seus opositores.
Dentro deste grupo temporário é possível encontrar várias vertentes, mas, para melhor compreensão do assunto, é mais fácil destacar apenas duas que envolvem a organização, são elas: a vertente dos eleitores que teoricamente agem sem fins lucrativos, e os Cabos eleitorais que agem com fins lucrativos. Segundo Admin (2010) os cabos eleitorais “são pessoas que, geralmente na época de campanha, a mando dos chefes ou líderes partidários, devem conseguir mais integrantes para se filiarem ao partido político ou conseguir mais eleitores para votarem nos candidatos da legenda”.

2.1.3 Grupo temporário religioso

            Estes grupos organizam-se muitas vezes, para promover um ato de fé com objetivo de converter pessoas descrentes, ajudando-as a encontrar um caminho cristão, realizando retiros espirituais, promovendo um processo de união e comunhão com Deus para que haja uma reflexão em torno de tudo que é ensinando e escrito em seu nome.
Além da parte espiritual, os grupos religiosos também desenvolvem campanhas de arrecadações para ajudar os pobres e oprimidos, bem como na “na atuação em gestão de riscos e em situações de emergências, sendo presença solidária e mobilizadora com ações preventivas e de redução de riscos” Cáritas (2013).


2.1.4 Grupo temporário no sistema de saúde

No sistema de saúde, os grupos temporários agem de forma a promover a autoajuda, principalmente em indivíduos que apresentam algum transtorno psicológico ou vício. Ainda dentro dessa área, os grupos temporários se organizam para promoverem situações de emergências, que tem por objetivo resolver um grande problema em um pequeno espaço de tempo.
Geralmente, estes grupos são formados por uma pequena quantidade de pessoas com o mesmo problema, sendo coordenadas por um membro do sistema de saúde.
No grupo as pessoas compartilham suas vivências, dificuldades, facilidades, etc. Mas, não apenas isto, elas também buscam soluções, só que, juntas. Não é algo mágico e nem sempre as soluções são encontradas facilmente, mas o aspecto terapêutico do grupo também está em buscar juntos a solução. O grupo não é um tratamento, é um coadjuvante ao tratamento medicamentoso e psicoterápico. (CAMARGO, 2013)

Uma vez formado o grupo temporário, ele se mantem até que todos os integrantes encontrem um caminho ou, a solução para os seus problemas como: tabagismo, alcoolismo, câncer, doenças sexualmente transmissíveis, drogas, entre outros.
Para entender melhor este contexto, convém observarmos o infográfico (esquema) a seguir:

Imagem 1 - Apoio na Rede Humaniza SUS



Fonte: MARTINS, D.  2011. Disponível em: http://daltonmartins.blogspot.com.br/2011/11/modelando-funcao-apoio-na-rede-humaniza.html


2.1.5 Grupo temporário no trabalho

Quando direcionamos o grupo temporário para o trabalho em uma empresa, temos este, prestado por pessoa física, para atender a necessidade transitória de substituição de seu pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços, e está regulamentado pela Lei nº 6.019, de 03 de janeiro de 1974 e pelo Decreto 73.841, de 13 de março de 1974.
Este grupo de pessoas realiza atendimentos nos picos de produção e demandas em determinadas épocas do ano, para que haja uma flexibilidade, no atendimento sem prejudicar a clientela. 
Estas etapas ocorrem muitas vezes no final de cada ano, ou, quando há um evento importante. Algumas empresas também adotam esse sistema quando decidem dar férias coletivas a um numero elevado de funcionários. Para não fechar a empresa e prejudicar os lucros, estas recorrem à contratação destes grupos temporários para que os mesmos assumam a responsabilidade e o compromisso por curto período de tempo.

3 ORGANIZAÇÃO DE UM GRUPO TEMPORÁRIO

A organização de um grupo temporário geralmente acontece partindo de uma peça chave (líder). Tudo depende de qual setor este grupo está se formando. Ao se analisar duas situações sobre a organização, a compreensão sobre o assunto fica mais evidente como, por exemplo: no trabalho, geralmente tudo começa a ser organizado pela autoridade máxima da instituição que analisa a demanda e a necessidade do ambiente de trabalho, se a situação ocorrer num grupo de autoajuda que parte do sistema de saúde, esta por sua vez passa por um estudo de identificação dentro de um mapa epidemiológico e, geralmente é organizado (a) por um (a) especialista da área que se pretende ajudar e assim por diante.
Na teoria, todos estes grupos podem ser resumidos como grupos sociais, pois, independentemente da sua vertente, todos envolvem a sociedade e, muitas vezes partem do mesmo senso comum e do mesmo objetivo com propósitos de identificação para expressar o mesmo sentimento.

Uma tendência natural do ser humano é a de procurar uma identificação em alguém ou em alguma coisa. Quando uma pessoa se identifica com outra e passa a estabelecer um vínculo social com ela, ocorre uma associação humana. Com o estabelecimento de muitas associações humanas, o ser humano passou a estabelecer verdadeiros grupos sociais. (DANTAS, 2008)

Uma vez que esteja estabelecida essa sincronia entre o grupo social, é preciso identificar o nível do mesmo, para entender o objetivo e o grau de envolvimento que este grupo possui. Estes níveis se distinguem entre, primário, secundário ou intermediário.
Os grupos primários são aqueles em que os membros possuem contatos primários, mais íntimos. Exemplos: família, grupos de amigos, vizinhos, etc. [...] secundários são aqueles em que os membros não possuem tamanho grau de proximidade. Exemplos: igrejas, partidos políticos, etc. [...] Outro tipo de grupos sociais são os intermediários, que apresentam as duas formas de contato: primário e secundário. Exemplo: escola. (DANTAS, 2008).


A partir do momento em que o grupo está identificado, fica fácil entender o objetivo que o grupo pretende alcançar. Muitas vezes a prática desse grupo é a de promover passeatas, que se resumem nos “famosos” protestos divulgados pela mídia.
Dentro dessa massa populacional que está protestando, encontram-se políticos de oposição, religiosos, estudantes, trabalhadores, líderes sindicais entre outras pessoas que participam ou já participaram de outros grupos temporários, se tornando superiores e exteriores ao indivíduo, não enfraquecendo se um ou dois saírem do grupo como afirma Dantas (2008) “[...] estes grupos são superiores e exteriores ao indivíduo, assim, se uma pessoa sair de um grupo, provavelmente ele não irá acabar”.



4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O que se percebe, é que os grupos temporários possuem muitas vertentes ideológicas. Cada uma destas vertentes possui um objetivo aplicando-se com metodologias diferentes, ou seja, se dois grupos distintos buscarem um mesmo objetivo, a sua maneira de conquistar este objetivo será diferente, bem como as ações de organização que os envolve.
Entretanto, a maioria desses grupos, sempre busca algum benefício em favor do coletivo, onde, os integrantes do mesmo reivindicam algo que precisa acontecer para que tal problema seja solucionado.
A ideia principal da formação de um grupo temporário se compreende fácil, na medida em que se analisa o âmbito da situação, pois, quando um único indivíduo tenta buscar uma solução, este encontra dificuldades para realizá-la, mas, no momento em que mais alguém com o mesmo interesse se junta, forças são somadas e a situação irá se facilitar tanto para um, quanto para o outro. Assim, quanto mais integrantes formarem um grupo, maiores são suas forças de conquista, fazendo com que o grupo se mantenha unido até alcançar o objetivo em pauta.
Tudo isso só é possível e acontece, devido à forma em que se realiza a ação, reunindo-se uma grande massa populacional em torno de um objetivo comum, seja em um trabalho especifico uma meta traçada, ou algo de cunho social, como os protestos.
Desta maneira, conclui-se que os grupos, independente de sua essência, forma de trabalho ou organização, se constituem de pessoas para a realização de alguns objetivos pré-definidos. Assim, podemos dizer que para atingirmos um objetivo proposto, a formação de grupos é de fundamental importância para as empresas, entidades ou organizações, para que busque neste modo, o sucesso nas execuções do trabalho e das pessoas envolvidas em cada um dos processos.


REFERÊNCIAS


ADMIN, Jb. Jus Brasil. Net, Brasil, jan. 2010. Seção Eleições. Disponível em: < http://jb.jusbrasil.com.br/definicoes/100006265/cabo-eleitora >. Acesso em: 27 jan. 2014.

CAMARGO, Adriano Persone Prestes de. Grupo apoiar. Net, Brasil, 2013. Seção Artigos. Disponível em: < http://www.silvanaprado.psc.br/forma%C3%A7%C3%A3o%20de%20grupos.htm >. Acesso em: 27 jan. 2014.

CÁRITAS, Brasileira. Net, Brasil, jan. 2014. Seção quem somos nós. Disponível em: < http://caritas.org.br/quem-somos-e-historico >. Acesso em: 27 jan. 2014.

CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento Organizacional: a dinâmica de sucesso das organizações. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005, p 280 e 281.

COLUNISTA, Portal. Portal Educação. Net, Brasil, nov. 2013. Seção Educação e Pedagogia. Disponível em: < https://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/50264/metodologia-cientifica-tipos-de-pesquisa >. Acesso em: 27 jan. 2014.

DANTAS, Tiago. Mundo Educação. Net, Brasil, mai. 2008. Seção Sociologia. Disponível em: < http://www.mundoeducacao.com/sociologia/grupos-sociais.htm >. Acesso em: 27 jan. 2014.

ESOPO. Quem disse. Net, Brasil, jan. 2014. Seção Quem disse. Disponível em: < http://www.quemdisse.com.br/frase.asp?f=a-uniao-faz-a-forca&a=esopo&frase=11187 >. Acesso em: 27 jan. 2014.

MARTINS, Dalton. Blogspot. Net, Brasil, nov. 2011. Seção caderno de tecnologia social. Disponível em: < http://daltonmartins.blogspot.com.br/2011/11/modelando-funcao-apoio-na-rede-humaniza.html >. Acesso em: 24 jan. 2014.

ROBBINS, Stefhem P. Comportamento Organizacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005, p 286.

 RODRIGUES, Maria. R7. Net, Brasil, mar. 2008. Seção Canais Vestibular. Disponível em: < http://vestibular.brasilescola.com/dicas/estudo-grupo.htm >. Acesso em: 28 jan. 2014. 


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