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quarta-feira, 30 de março de 2011

Definições sobre Planalto, Planície e Depressões.


Anderson José Bender, 3º Período de Geografia. Geomorfologia II. Professor Raniere Garcia Paiva.

Definições sobre Planalto, planície e depressões
Planalto: Os planaltos, também chamados de platôs ou ainda de “formas residuais" (ou seja, o que ficou do relevo atacado pela erosão), são áreas de altitudes variadas e limitadas, em um de seus lados, por superfície rebaixada. Num planalto à rede hidrográfica provoca fortes entalhes na superfície, ou seja, é encaixada, com cume mais ou menos nivelado, geralmente devido à erosão pelo vento ou pelas águas. Existem alguns tipos de planaltos, os planaltos de montanhas, os planaltos de sopé e os planaltos continentais. O planalto de montanha é o planalto que está rodeado de montanhas, quando eles se encontram num nível de transição entre uma montanha e uma planície, recebem o nome de planalto de sopé e os planaltos continentais, ascendem de terrenos pouco elevados ou do próprio mar. Os Planaltos em bacias sedimentares, como o Planalto da Amazônia Oriental, os Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba e os Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná, podem ser limitados por depressões periféricas, como a Paulista, ou marginais, como a Norte - Amazônica. Planaltos em intrusões e coberturas residuais da plataforma, São formações antigas da era Pré-Cambriana, possuem grande parte de sua extensão recoberta por terrenos sedimentares.
Planície: Numa planície temos uma área plana, mas onde a rede hidrográfica não é encaixada, ou seja, os rios não provocam entalhes profundos à superfície. Situando-se geralmente a uma altitude de poucos metros em relação ao nível do mar, o clima é favorável e o solo é fértil, além a ausência das montanhas, um obstáculo natural, é também uma área geográfica caracterizada por superfície plana (pouca ou nenhuma variação de altitude) encontradas geralmente em regiões de baixas altitudes e formadas por rochas sedimentares. A ação contínua dos rios tem construído planícies em todos os continentes, alguns exemplos são a húngara, litorânea, pantanal e a amazônica.
            Depressões: As depressões são regiões geográficas com rebaixamento repentino do relevo corresponde a uma área com altitude mais baixa que as áreas que circundam. Quando esta região situa-se numa altitude abaixo do nível do mar, ela é chamada de depressão absoluta. Quando são apenas mais baixas do que as áreas ao redor, são chamadas de depressões relativas. As crateras de vulcões desativados são consideradas depressões. As depressões geralmente são planas, em razão dos processos erosivos aos quais se sujeitaram ao longo de milhares de anos mais precisamente na Era Cenozóica, e também é comum encontrarmos a formação de lagos nessas depressões.
No Brasil podemos destacar diferentes depressões conforme suas características e localização são elas:
Depressões periféricas: Nas regiões de contato entre estruturas sedimentares e cristalinas, como, por exemplo, a Depressão Periférica Sul-Rio-Grandense.
Depressões marginais: Margeiam as bordas de bacias sedimentares, esculpidas em estruturas cristalinas, como a Depressão Marginal Sul - Amazônica.
Depressões inter-planálticas: São áreas mais baixas em relação aos planaltos que as circundam, como a Depressão Sertaneja e do São Francisco.



REFERÊNCIAS:


SUA PESQUISA. Formas de relevo. Brasil 2011. Disponível em > http://www.suapesquisa.com/pesquisa/formas_de_relevo.htm   acesso em 17/02/2011 às 15:38 Hs

GEOGRAPHICAE. Planície e planalto. Brasil 2011. Disponível em > http://geographicae.wordpress.com/2007/06/09/planicie-e-planalto/   acesso em 17/02/2011 às 16:20 Hs.

TRABALHO ESCOLAR. Tipos de relevo - planalto. Brasil 2011. Disponível em > http://www.trabalhoescolar.etc.br/2009/tipos-de-relevo-planalto.html  acesso em 17/02/2011 às 16:30 Hs.

BRASIL ESCOLA. Tipos de relevo. Brasil 2011. Disponível em > http://www.brasilescola.com/geografia/tipos-relevo.htm  acesso em 17/02/2011 às 16:35 Hs.

WIKIPÉDIA. Relevos do Brasil. Brasil 2011. Disponível em > http://pt.wikipedia.org/wiki/Relevo_do_Brasil#Plan.C3.ADcies_2   acesso em 17/02/2011 às 17:00 Hs.

Resumo Sobre o Mercantilismo


Anderson José Bender 3º Período de Geografia disciplina de Geografia Econômica - Professora Julia Brandão Kashiwagura


RESUMO SOBRE O MERCANTILISMO

Para se entender melhor essa prática HUNT define o mercantilismo como: nome dado a um conjunto de práticas econômicas desenvolvido na Europa na Idade Moderna. O mercantilismo originou um conjunto de medidas econômicas diversas de acordo com os Estados. Caracterizou-se por uma forte intervenção do Estado na economia. Consistiu numa série de medidas tendentes a unificar o mercado interno e teve como finalidade a formação de fortes Estados-nacionais.
Embora fossem encontrados vestígios do mercantilismo durante as proibições de metais preciosos durante o século XV ele se torna mesmo norma geral durante a depressão do século XVII. Para se entender melhor essa depressão permite-se considerá-la como uma crise de crescimento do sistema econômico comercial que nessa época encontrava-se bloqueada pela permanência de enclaves como também pela existência das corporações de ofícios. A primeira impedia que o trabalhador rural assalariado se tornasse dominante, a segunda submetendo a produção manufatureira, impedia que o trabalho urbano assalariado se desenvolvesse. Para superar este bloqueio, o sistema comercial necessitava de apoios extra-econômicos, que só poderiam ser fornecidos pelo Estado, através de uma prática mercantilista.
A forma mais eficiente de superar esse bloqueio foi a de promover essa acumulação nas áreas periféricas do sistema, pelo estabelecimento de sistemas coloniais e com isso houve uma clara associação entre a política mercantilista e o desenvolvimento do Estado absolutista e assim colocando-se acima das diferentes camadas sociais o rei transforma-se na encarnação do Estado e incentiva o comércio para poder tributá-lo, mas, agindo assim, promove o fortalecimento dos setores burgueses desequilibrando o sistema.
Em segundo momento, quando os setores burgueses transformam-se em classes sociais, voltando-se para o Estado absolutista destruindo-o. Embora não houvesse uma clara sistematização da teoria mercantilista, quatro pontos foram essenciais a sua prática.
1º- Metalismo: que era a prática mercantilista de juntar o máximo de metais preciosos, os quais representavam a riqueza do país. Dentro disso tinha-se a idéia generalizada que um país seria mais próspero e poderoso e essa concepção foi reforçada pela observação de que a potência que quase conseguiu se impor hegemonicamente à Europa possuía enormes reservas metálicas, essa concepção ganhou ainda mais força a partir da depressão que se iniciou em 1620.
2º- Balança comercial favorável: que era o esforço para exportar mais do que importar, desta forma entraria mais moedas do que sairia, deixando o país em boa situação financeira o que na verdade se transformava em um balanço de pagamentos.
A idéia básica mercantilista era que o volume das exportações superasse sempre o das importações o que explica o início deste parágrafo. E para que isso acontecesse, o caminho mais fácil era a ampliação de uma política protecionista (que éra a teoria que propõe um conjunto de medidas econômicas que favorecem as atividades internas em detrimento da concorrência estrangeira). Que era essencialmente tarifário as mercadorias estrangeiras.
3º- Nacionalismo economico: tambem chamado de “industrialismo”, constituiu no apoio e incentivo à produção manufatureira nacional para exportar manufaturados aos consumidores estrangeiros. Nessa prática também ocorreu um efeito secundário, incentivaram as familias a terem numerosos filhos em troca essas famílias teriam a isenção de impostos. Isso tudo foi visando ao alargamento da oferta de custos de produção.
- Colonialismo: era à política de exercer o controle ou a autoridade sobre um território ocupado e administrado por um grupo de indivíduos com poder militar, ou por representantes do governo , na época apresentou-se como a solução ideal para os estados mercantilistas. Se as colônias possuíssem metais preciosos, atingia-se o objetivo metalista, se não, procurava-se produtos que poderiam ser comercializados a bons preços atingindo o objetivo de se ter uma balança de comércio favorável. 

CONCLUSÃO


O mercantilismo foi o sistema econômico utilizado pelos absolutistas, com objetivo de enriquecer os cofres das cortes, e isso se percebe no metalismo, balança comercial favorável, nacionalismo e principalmente no colonialismo onde à política de exercer o controle ou a autoridade sobre um território ocupado e administrado era por um grupo de indivíduos com poder militar onde se valorizava a diminuição das importações e incentivos às exportações e exploração das colônias que foram as características do mercantilismo.
Assim pode-se finalizar com a idéia de que a importância era com a classe dominante onde o rico ficaria cada vez mais rico e o pobre cada vez mais pobre e essa ideologia, ainda tem seus traços nos dias atuais porem chamada de capitalismo que é a descendência ou prole como muitos definem do mercantilismo.






REFERÊNCIAS


REZENDE, Airo. História Econômica Geral. 7º Edição. São Paulo. Contexto, 2003.

WIKIPÉDIA. Mercantilismo. Brasil 2011. Disponível em > http://pt.wikipedia.org/wiki/Mercantilismo acesso em 26/02/2011 às 9:38 Hs.

YAHOO RESPOSTAS. Metalismo. Brasil 2011. Disponível em >

SUA PESQUISA. Mercantilismo. Brasil 2011. Disponível em >
http://www.suapesquisa.com/mercantilismo/  acesso em 26/02/2011 às 10:15  Hs.

WIKIPÈDIA. Protecionismo. Brasil 2011. Disponível em >

WKIPÉDIA. Colonialismo. Brasil 2011. Disponível em >

Resumo Sobre os Primeiros Sistemas econômicos


UNIGUAÇU – UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DO IGUAÇU LTDA.
FAESI – FACULDADE DE ENSINO SUPERIO DE SÃO MIGUEL DO IGUAÇU
ISE – INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO
CURSO DE GEOGRAFIA TERCEIRO PERIODO
Geografia Econômica



RESUMO SOBRE OS PRIMEIROS SISTEMAS ECONÔMICOS

Resumo apresentado à disciplina de Geografia Econômica, da Faculdade de Ensino Superior de São Miguel do Iguaçu, sob orientação da Professora: Julia Brandão Kashiwagura.


ANDERSON JOSÉ BENDER




SÃO MIGUEL DO IGUAÇU
2011


Primeiros sistemas econômicos
Foi no decorrer do período neolítico que o homem adotou uma radical mudança de um comportamento puramente predatório.  Ele passou a ser um produtor, favorecendo a reprodução daquelas que lhe poderiam servir de alimentos. Esta mudança recebeu a denominação de Revolução Neolítica.
Foi a atividade agrícola, principalmente, que permitiu que o homem passasse a viver em comunidades estáveis introduzindo trabalho coletivo.
Paralelamente, com o crescimento demográfico decorrente de um controle que o homem passou a ter sobre suas fontes de alimentação uma diferenciação social do trabalho, com o desenvolvimento de novas técnicas de trabalho, como a cerâmica, tecelagem, e a fabricação de instrumentos de pedra polida que contribuíram para o sucesso das comunidades sedentárias.
A diferenciação social do trabalho levou à formação de diferentes ritmos de produção e acumulação de bens econômicos, e a difusão do conceito levou a necessidade de se demarcar com precisão os limites dos lotes de terras, registrar rebanhos e mensurar o volume da produção agrícola, o que induziu a invenção da escrita.

As civilizações Hidráulicas
O aparecimento da agricultura levou o homem a se fixar nos locais mais adequados, as margens dos grandes rios. As primeiras civilizações nasceram em torno dos vales dos rios Tigre e Eufrates, na Mesopotâmia (atual território do Iraque). Nessa área denominada de crescente fértil, apesar das cheias fertilizarem o solo, houve a necessidade de um grande volume de trabalho coletivo que levou à formação de sociedades urbanizadas, baseadas na irrigação. Estas sociedades podem ser chamadas de monarquia – teocrática.

Mesopotâmia
Densamente habitada atualmente correspondente ao Iraque teve uma urbanização crescente, com o desenvolvimento de prósperas cidades – estado.
Embora invadida por populações nômades, presenciou alterações significativas em seu sistema econômico original, a dualidade palácio real e templos.
A base da economia mesopotâmica sempre foi a produção agrícola, some-se a isso, os fatos de ser uma região cercada por populações hostis, que constantemente a invadiam, o que obrigou a formação precoce de exércitos. Essa região também dependia do comércio exterior para a obtenção de matérias – primas. Nesse quadro, garantir a sobrevivência das camadas urbanas e dos grupos dominantes era um problema fundamental.
Sua solução baseou – se na imposição de períodos de trabalho compulsório, e de requisições de produtos, às aldeias que abrigavam a grande maioria da população. Assim, formam-se enormes e estáveis sistemas econômicos em torno do palácio real e dos templos, e desde finais do quarto milênio a.C., adotou-se o conceito de moeda e com isso surgiram os bancos que fizeram parte da vida econômica da Mesopotâmia. As primeiras referências disso tudo datam de 3400 a.C.
A instituição difundiu-se muito, a ponto de em meados do segundo milênio a.C. serem os bancos comuns às maiores cidades da região, e realizarem operações padrão de empréstimos, a juros anuais que alcançavam 33% para os cereais e 20% para metais. Esta economia foi fundamentalmente de base agrícola, uma vez que as matérias – primas transformadas eram basicamente de origem vegetal e animal.
A mesopotâmia desenvolveu, desde os primeiros tempos de sua ocupação sistemática, um ativo comércio exterior, destinado a supri-la das matérias – primas que não possuía. Quanto ao seu comércio interno, centrado nas cidades, ele sempre foi muito ativo e diversificado, oferecendo desde produtos alimentícios até ferramentas e demais utensílios de uso cotidiano, como reflexo natural de um sistema econômico composto por homens livres e bastante monetarizado.

Egito
Localizada ao longo do vale do rio Nilo, a civilização egípcia foi denominada como uma dádiva do Nilo. As cheias anuais de julho a novembro inundam suas margens e depositam uma camada de húmus de alto poder fertilizador. Isso possibilitou o desenvolvimento de uma economia agrária.
Embora a civilização egípcia fosse baseada na irrigação, suas características diferem bastante da Mesopotâmia por vários motivos: as cheias do Nilo são regulares, e muito menos destruidoras que as do Tigre e Eufrates, os desertos protegiam a região de ameaças externas, o Egito não era tão dependente do comércio exterior e o Egito não se desenvolveu a partir de cidades – Estados independentes, mas sim através de um estado precocemente unificado.
A somatória dessas quatro características, principalmente o fato de o Estado unificado ter precedido tanto a urbanização plena, como a completa divisão social do trabalho, acabou por produzir um sistema econômico altamente estatizado, com ênfase no trabalho coletivo e ordenado.
Toda a economia egípcia foi orientada no sentido de assegurar a sobrevivência do faraó. Em princípio, toda a terra pertencia ao faraó, e era cultivada por camponeses livres.
A propriedade privada jamais chegou a se constituir plenamente, dependia da ratificação do faraó. Nesse sistema altamente estatizado, a economia era de base agrária, dada a exigüidade de terras férteis.
A economia egípcia não conheceu a monetarização. Os objetos eram trocados por outros objetos, e o estado remunerava seus funcionários em espécie. Quanto ao comércio exterior o Egito era praticamente auto – suficiente, nunca foi muito ativo, restringindo – se à importação de madeiras, a única matéria – prima que o Egito realmente carecia e de mercadorias de luxo como ébano, marfim e incenso e ouro.

As civilizações comercias
 Algumas civilizações foram obrigadas a voltarem-se para o exterior, a fim de conseguir os produtos alimentícios básicos, que não conseguiam produzir em quantidade suficiente. Isto forçou – as a desenvolverem uma urbanização precoce e econômica artesanal.

A civilização minóica de Creta
Localizada no Meridiano Oriental, entre o Egito, a Ásia e o continente grego, rica em madeira e favorecida por uma conjuntura de correntes marítimas e ventos favoráveis, a ilha de Creta pôde desenvolver a primeira economia concentrada na produção artesanal.
Povoada em finais do neolítico, suplementava com a pesca sua parca produção agrícola proveniente de vales estreitos assim a civilização minóica criou as condições para o estabelecimento de comunidades urbanas com bons portos naturais, e essas comunidades, povoadas por ferreiros, carpinteiros, artesãos e principalmente por comerciantes e marinheiros, passaram a produzir vinho e azeite e objetos de cerâmica.
Valendo – se da arqueologia e de várias lendas disseminadas pelos povos indo – europeus, pode – se traçar um esboço do desenvolvimento da economia minóica.   
Por volta de 1600 a.C., a ilha contava com uma série de cidades em sua costa leste. Todas com um elevado grau de divisão do trabalho. As cidades espalhavam – se em torno de grandes palácios não fortificados. O período áureo da ilha parece ter sido entre 1570 e 1425 a.C., quando a cidade de Cnossos deve ter se imposto às demais, iniciando um período de centralização administrativa.

As cidades Fenícias

No início do terceiro milênio a.C., populações de origem semítica estabeleceram – se ao longo da costa do Líbano atual. Pouco propensa para a agricultura, com relevo bastante acidentado, forçou essas populações a se dedicarem à pesca, como meio de garantir sua sobrevivência.
Aproveitando sua precoce familiaridade com o mar, a existência de grandes florestas de cedros e bons portos naturais, os fenícios voltam – se definitivamente para a atividade comercial, passando a cultivar vinhas e oliveiras, culturas nada exigentes quanto à fertilidade do solo. Seu relevo muito acidentado levou a população ao isolamento e isso, fez com que a Fenícia nunca se constituísse em um Estado unificado, mas sim que se desenvolvesse a partir de Cidades – Estados.
O principal produto de exportação dos Fenícios foi o corante de púrpura obtido de um molusco comum em seu litoral (o múrex), este permitia o tingimento indelével dos tecidos. O corante constituiu – se durante toda a antiguidade, chegando a ser sinônimo de titularidade real.
Os fenícios tornaram – se intermediários de todo o mundo a fim de maximizar os benefícios de sua atividade comercial, assim, as cidades fenícias procederam à fundação de feitorias que se estendiam pelo Mediterrâneo, alcançado Marrocos e Espanha atuais. Uma dessas feitorias na costa da atual Tunísia deu origem a cidade de Cartago, que se transformou em uma potência até o momento em que foi derrotada por Roma em finais do terceiro milênio a.C.
O fato de a economia das cidades fenícias não ter evoluído rapidamente, obriga a que se teçam considerações sobre questões pertinentes destes sistemas econômicos: em primeiro como bem prova a rede de trocas que as comunidades do final no neolítico estabelecem entre si, em segundo, dão um peso absoluto à noção de trabalho coletivo e em terceiro, às cidades fenícias tiveram seu sistema minóico destruído e não experimentaram mudanças em suas estruturas econômicas, mesmo sob a dominação seguida de vários invasores estrangeiros.



Referências:
 REZENDE, Cyro. História Econômica Geral. 7ª Edição. São Paulo. Editora Contexto, 2003. Paginas 12 a 23.

Resumo Sobre o Sistema Econômico Capitalista


UNIGUAÇU – UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DO IGUAÇU LTDA.
FAESI – FACULDADE DE ENSINO SUPERIO DE SÃO MIGUEL DO IGUAÇU
ISE – INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO
CURSO DE GEOGRAFIA TERCEIRO PERIODO
Geografia Econômica



RESUMO SOBRE O SISTEMA ECONÔMICO CAPITALISTA

Resumo apresentado à disciplina de Geografia Econômica, da Faculdade de Ensino Superior de São Miguel do Iguaçu, sob orientação da Professora: Julia Brandão Kashiwagura.



ANDERSON JOSÉ BENDER




SÃO MIGUEL DO IGUAÇU
2011



O SISTEMA ECONÔMICO CAPITALISTA


Durante as últimas décadas do século XVIII na Inglaterra, o sistema econômico foi superado pela implantação de uma nova forma de produção: a fabril que segura à reprodução do capital e marcava a assunção do sistema capitalista.
Esse sistema o capitalismo extrai o excedente dentro do próprio processo de produção, através da diferença de valor. Essa extração faz com que não exista relação alguma entre o valor que o produtor recebe e o valor que ele cria. O valor que o produtor recebe pela venda de sua força de trabalho denominado salário, corresponde ao necessário para garantir apenas sua própria reprodução, ou seja, o valor acima disso, é o lucro que vai para quem comercializa o mesmo e como na época o produtor não recebia parcelas das mercadorias que ele produzia, mas uma soma em dinheiro, ele precisava utilizar esse dinheiro para comprar as mercadorias não pelo valor que elas possuíam, mas sim pelo que teriam após passarem pela esfera de distribuição até chegar à esfera do consumo, agregando sobrepreços, fato esse que vigora até os dias atuais, resumindo, pagamos para produzir e para consumir.
Um simples raciocínio matemático ilustrará bem esse ponto. Se o valor em moeda do salário de um trabalhador corresponde a 10, e das mercadorias que ele produz a 50, quando o produto for para ser comprado para o seu consumo, seu valor será de 100, o que reduzirá o valor de seu salário real apenas para 5. Para elucidar melhor essa situação vamos trazer para nossa realidade um exemplo parecido. Um montador de móveis ganha em média R$ 850,00 ao mês para fabricar e montar móveis. Ele fabrica e monta em torno de 10 guarda-roupas por mês no valor de montagem para a fabrica R$1000,00 cada, quando esse guarda roupas chega à loja estará custando R$ 2000,00, o valor que ele precisa pagar se quiser um guarda roupas que ele mesmo produz, ou seja, ele Produz 10 guarda roupas ao mesmo e precisa quase três meses para comprar apenas um deles, assim pode dizer que o salário desse montador fica em R$ 667,00 e se ele quiser esse guarda-roupa, precisa trabalhar quase três meses para pagar só o guarda-roupa.  
O capitalismo não realiza o pleno emprego, ele leva à formação do que se denomina exército de reserva de mão-de-obra, sendo assim, sua constituição obedece a um duplo propósito permitindo a rotatividade da mão-de-obra, barateando os salários e dificultando a formação do proletariado em um bloco coeso, e garantindo uma reserva estratégica para a expansão do sistema.

A Revolução industrial inglesa

A primeira revolução industrial foi um acontecimento restrito à Inglaterra, o caráter revolucionário desse processo levou o homem a tornar-se independente das forças da natureza, para realizar suas tarefas produtivas. Em termos de produção, a Revolução Industrial Inglesa caracterizou-se por um tripé: a indústria têxtil que inaugurou a fase capitalista de produção, a siderurgia que conheceu notáveis progressos durante o período e a mineração de carvão que acompanhou essa expansão, embora não tenha sofrido qualquer processo significativo de mecanização.
É lógico que os custos sociais dessa transformação estrutural foram enormes, recaindo sobre as camadas menos favorecidas. A generalização do pagamento de salários semanais aos trabalhadores o mesmo viu-se transformado em componente acessório à produção, podendo ser substituído a qualquer tempo sem prejuízo desta com isso houve uma aceleração da migração para as cidades industriais, o que manteve os salários bastante baixos e com longas jornadas de trabalho, de 14 e até de 16 horas diárias e seis dias por semana.
Não há duvida de que o proletariado inglês procura meios de atenuar essa brutal espoliação a que é submetido, sem, no entanto, conseguir resultados significativos, até o fortalecimento do movimento sindical durante a segunda metade do século XIX. O proletariado consegue alguns avanços, as jornadas de trabalho são reduzidas para 12 horas diárias para o trabalho infantil nas indústrias têxteis em 1833. É proibido o trabalho feminino e infantil subterrâneo nas minas de carvão em 1842 e é fixada uma jornada diária máxima de 10 horas para o trabalho de mulheres e crianças em todas as fabricas, em 1847.

A Segunda revolução Industrial

O novo conjunto de inovações técnicas que surge a partir da segunda metade do século XIX estende-se a vários países da Europa, Estados Unidos e Japão, e estabelece uma acirrada competição entre esses países. Esse novo conjunto de inovações, denominado de Segunda Revolução Industrial mudou sua organização e estrutura. O ferro deixou de ser um produto industrializado, para se transformar em matéria-prima para o aço, o vapor de água foi substituído pela eletricidade e pelo petróleo, a indústria química permitiu a crescente independência industrial das matérias-primas naturais. O capital concentrou-se em escala jamais imaginada. A siderurgia substituiu o ferro pelo aço como material industrial básico, no campo da energia, a substituição do vapor pela eletricidade e pelo petróleo representou um avanço sem precedentes. O petróleo como fonte de energia tornou-se viável com a invenção do motor a combustão interna.
O aparecimento da indústria química produziu um impacto muito maior nas relações homem-natureza. A partir de sua instalação, as matérias primas puderam ser produzidas artificialmente e sinteticamente, tornando o homem totalmente independente da natureza e que ajudou a provocar uma das principais características da Segunda Revolução Industrial: a mudança na composição do capital. A produção fabril, por outro lado, recebe um enorme impulso, com a introdução da linha de produção.
A livre concorrência entre as empresas, pela conquista do mercado consumidor, faz naturalmente com que o “capital maior engula o capital menor”, concentrando-o fazendo com que ele possa maximizar seus lucros, estabelecendo nesse sentido os preços e controlando a oferta. Esse capital monopolista manifesta-se pela constituição de dois tipos de empresas, os trustes e os cartéis. Os primeiros são acumulações verticais de capitais, que controlam a oferta de determinado produto, desde as fontes de matéria-prima, passando pelos processos de fabricação, até sua comercialização. Os segundos são acumulações horizontais de capitais, que controlam apenas parte do setor produtivo, levam diferentes empresas especializadas em suas diversas etapas, a associarem-se a fim de impedir a concorrência e controlar os mercados.
Nesse mundo novo de capitais concentrados em larga escala, a ciência é orientada para pesquisar metodicamente e descobrir inovações técnicas, torna-se um esforço concentrado e metódico, para o avanço da técnica.

A industrialização fora da Inglaterra

Enquanto a Inglaterra foi durante muitas décadas a única nação realmente industrializada do mundo, os demais países continuaram predominantemente agrários, com população presa economicamente ao setor primário. A razão principal dessa defasagem pode ser colocada no fato de serem suas burguesias fracas e desarticulada para influir politicamente  em seus Estados com sucesso a seu favor. Na verdade, se a França conheceu uma revolução burguesa em 1789, ela se vê politicamente bloqueada em 1815, tendo que esperar mais 15 anos para assegurar seu controle sobre o Estado francês. Muitos países europeus só aboliram definitivamente o domínio senhorial em 1848 (Espanha, Hungria e norte da Itália) e a Rússia em 1861. A Holanda permaneceu dominada pelos franceses de 1792 a 1814.
Dessa forma, entre 1792 e 1815, grande parte da Europa Ocidental foi sujeitada pela França, vivendo um período de guerras constantes e de dificuldades econômicas. Além disso, as várias flutuações cíclicas que alternam fases de crescimento com fases de estagnação econômica agiram no sentido de dificultar a industrialização dos países europeus.
A fase de depressão de 1815 a 1873 obriga a Inglaterra a enormes esforços internos. A nova fase de crescimento econômico de 1848 a 1873, impulsionada pela exploração aurífera da Califórnia e da Austrália, coincide com o fim dos principais entraves à industrialização continental que, no entanto, deve enfrentar a concorrência de uma Inglaterra industrializada há um século. A fase B que se estende de 1874 a 1896, marca duas características básicas da industrialização da Europa continental: intervenção estatal e existência do capital monopolista. Assim, os países europeus e também o Japão, só conseguem sua industrialização plena e no caso da Alemanha com maior sucesso que a Inglaterra, durante uma fase de depressão econômica.
A ausência da industrialização não implicava que esses países não fossem capitalistas. A partir do momento em que o capitalismo se constitui, ele passa a ter uma abrangência plena e alguns casos durante a Segunda Revolução Industrial, merecem um tratamento à parte, por exemplo: a Alemanha, que só completa sua unificação nacional em 1870, é o exemplo mais perfeito de industrialização segundo as características da Segunda Revolução Industrial. Por volta de 1913, a Alemanha é a maior nação industrial da Europa, produzindo mais aço que a Inglaterra, só perdia a primazia para os Estados Unidos, na produção mundial de máquinas e ferramentas.
Esse notável desempenho só se torna compreensível, pelo papel desempenhado do Estado líder da Alemanha a Prússia. Dessa forma, aproveita-se a união aduaneira entre os Estados alemães para em 1854, orientá-lo a seu favor promovendo uma política de favorecimento à industrialização e forçando um êxodo rural.
Ciente de que os capitais originários das atividades agrícolas e da indústria têxtil e siderúrgica são insuficientes para promover uma industrialização, o Estado joga todo seu peso a fim de viabilizá-la, atuando como produtor e grande consumidor. Assim o setor bancário reduz-se a seis grandes conglomerados financeiros, as ferrovias são nacionalizadas, e três outros fatores ganham destaque: a crescente importância dada ao ensino das ciências aplicadas, as tradicionais relações comerciais com a Europa do leste central e a vitória de 1870, com a aquisição da Lorena à França cujas jazidas de ferro chegaram a suprir a indústria alemã de aço em ¾ de sua matéria-prima.
Seguindo nosso exemplo vemos agora a Itália que também tem alcançado sua unificação em 1870, servindo de exemplo como sendo uma estatal diferenciada, no sentido de viabilizar sua industrialização. Na época se destacavam duas Itálias, a do norte com agricultura progressiva, sistema bancário desenvolvido e com uma indústria centrada nas cidades de Milão, Turim, Gênova e Veneza e a do sul, atrasada, essencialmente rural, com apenas uma grande cidade, Nápoles, que concentrava mais uma atividade comercial.
E estado líder do norte, promove desde 1859 o processo de unificação nacional, que se completa em 1870 com o compromisso de que as estruturas de poder local do sul não seriam afetadas, nem virassem objeto de industrialização.
Essa união viabilizou sua industrialização, selou o desenvolvimento posterior do país: ainda hoje, enquanto a indústria concentra-se no norte, o sul permanece essencialmente rural.
Após a unificação, o Estado apoiou o crescimento industrial através de uma ativa política de expansão colonial.
Já os Estados Unidos, sendo a única área colonizada durantes os séculos XVII e XVIII, conseguiu ascender a uma posição central dentro da economia-mundo capitalista. Independentes em 1781, os Estados Unidos matem até 1860 a dicotomia herdada de seu passado colonial: um norte com uma agricultura diversificada e um sul agrário, monocultor, escravista e exportador de matérias-primas.
Em 1848 os Estados Unidos transformam-se em um país continental, esse notável crescimento geodemográfico permite a criação de um mercado interno, que impulsionava o norte para uma mecanização progressiva, acentuando caráter urbano e industrial. Foi necessário que o norte efetivasse uma política protecionista para que o mesmo se industrializa-se, transformando os ex escravos em mão-de-obra assalariada.
A industrialização americana se acelera após 1870, é baseada na formação de um pujante mercado interno, que faz com que os Estados Unidos exportem apenas 10% de sua produção industrial.
No inicio do século XX, os Estados Unidos produziam 9,5 milhões de toneladas de petróleo, 10,6 milhões de fardos de algodão, 13,5 milhões de toneladas de aço, 28,8 milhões de toneladas de minério de ferro, 262 milhões de toneladas de carvão, 106 milhões de quilos de ouro e 1.545 milhões de quilos de prata, transportados por uma rede ferroviária de 294 mil quilômetros.
Por fim vemos o Japão, pouco tocado pelo Ocidente na época, vive um rigoroso isolamento desde o século XVII, desenvolveu um sistema econômico próprio, baseado na imposição de pesados encargos em espécie ao campesinato. Em 1854, tendo sido obrigado a abrir seus portos ao comércio exterior, o Japão foi a única nação afro-asiática atingida pela nova onda colonizadora capitalista (o imperialismo), que conseguiu passar de área externa a área central da economia mundial.
Este processo, conhecido como Revolução Meiji, inicia-se em 1868, e caracteriza-se por ter transformado o Japão, de país basicamente agrário em industrializado, através da atuação do Estado. Primeiramente com uma verdadeira revolução nas relações de produções agrárias, em segundo lugar, com a compensação dos grandes proprietários fundiários pela perda das rendas de suas terras, em forma de participações nas manufaturas estatais ou em ações dos bancos que se constituem sob o incentivo do Estado, em terceiro lugar, com o incentivo à vinda de técnicos estrangeiros, em quarto lugar, com a venda, a preços subsidiados, das principais empresas estatais, em quinto lugar, com uma política externa militarista/expansionista, às custas da Coréia e da China.
Com esse apoio estatal direto, a industrialização do Japão torna-se uma realidade. O aspecto mais notável desta industrialização japonesa, patrocinada pelo estado, pode ser visto na evolução de sua marinha mercante, que se elevou de 120 mil para 1 milhão e 150 mil toneladas.

A questão do liberalismo econômico

Tradicionalmente a intervenção do Estado nas atividades econômicas tem sido apresentada de uma forma dicotômica. Considera-se o período mercantilista como o apogeu do intervencionismo estatal, visto como domínio da concepção econômica, com a instalação do Estado economicamente liberal.
Na verdade, a política econômica dos países industrializados mostra que o liberalismo econômico foi uma teoria elaborada e difundida pelos economistas. Países como Alemanha, Itália e o Japão só conseguiram suas industrializações através do constante apoio e incentivo estatal, nos Estados Unidos, isto só foi possível pelo estabelecimento precoce de uma rígida política protecionista. A partir de 1816, período de depressão provocada pelas guerras Napoleônicas uma política protecionista é necessária para poder se promover a industrialização nacional, foi comum durante o período em questão. Mesmo no Brasil, que tenta na década de 1840 um processo de industrialização, embora sem sucesso.
O ministro Alves Branco, referindo-se em 1844 à lei tarifária que leva seu nome, declarou que o objetivo era não só preencher o déficit do estado, como também proteger os capitais nacionais.
O único país que teve uma política de livre comércio foi à Inglaterra. Os tratados de comércio e navegação com o Brasil são um ótimo exemplo, celebrados em 1810, quando o Brasil ainda era uma colônia de Portugal, foram seguidamente renomeados, vigindo até 1843. Internamente, o liberalismo inglês manifestou-se por uma série de reformas que se iniciaram em 1823/1825. Em 1842/1846 elas são reforçadas com a redução  em níveis insignificantes dos direitos  sobre as matérias-primas , e em 1849, culminam com a revogação dos Atos de navegação.
O liberalismo econômico adotado pela Inglaterra, que nunca foi total, se constituiu  em mercados privilegiados, baseava-se no fato de ser a Inglaterra a primeira nação industrializada do mundo, e possuir uma marinha mercante de dimensões colossais.
A flexibilidade desse liberalismo econômico adotado pela Inglaterra reflete-se no papel que seu banco desempenha nos momentos de depressão economia. Embora a maior parte dos investimentos e empréstimos ingleses no exterior seja efetuada por bancos particulares, o Estado não deixa de apoiá-los.


CONCLUSÃO

O que se pode perceber neste resumo é que as revoluções industriais trouxeram até nós dois lados: o lado bom e o lado ruim. Pude perceber isso ao analisar todo esse contexto, pois cheguei a uma conclusão que houve um grande avanço que nos possibilitou ter muita mordomia, conforto e uma vida mais facilitada, pois através desta revolução industrial surgiram grandes empresas e produtos que nos oferecem tal “comodismo”. Por outro lado temos a parte ruim desta história, pois esse avanço industrial pode assim dizer para facilitar o entendimento, trouxe também um exploração de mão de obra onde muitas vezes o trabalhador precisa “pagar para produzir e pagar mais ainda para comprar”, além de esse mesmo trabalhador receber muito pouco por trabalhar muito e ainda  com a ameaça de perder seu posto de trabalho caso não cumpra com suas obrigações nesse mundo globalizado da industrialização. Assim se vê o rico cada vez mais rico e o pobre cada vez mais pobre com raras exceções, além de vermos uma constante desigualdade social nesse mundo que precisa da industrialização como franco progresso, mas que pelos interesses de uns e outros que acabam usando esse “progresso” para tirar dos pobres e dar aos ricos, e esse abuso vem de uma passado não tão distante e continua sem previsão de mudança.



REFERÊNCIAS
 

REZENDE, Ayro. História Econômica Geral. 7º Edição, São Paulo: Contexto, 2003. Paginas 139 a 161.

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