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Sou simples, honesto, sincero, dedicado, carinhoso, compreensível e de muita fé em DEUS. Sou católico, Professor formado em Educação Infantil, pelo curso de formação de docentes do C.E.P.E.M (Colégio Estadual Padre Eduardo Michelis) de Missal - PR, formado em Geografia (licenciatura) pela UNIGUAÇU – FAESI, e Pós - Graduado em Educação Especial e Inclusiva.

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Origem das Visitas

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Questões e respostas sobre a Prática de Ensino.

1.                  Como traduzir a concepção de mundo em nossas salas de aula?
Não sobrecarregando o aluno com milhões de informações que são inutilmente decoradas.

2.                  Como construir conceitos/noções básicas do vocabulário específico da geografia sem recorrer à simples memorização?Quais são essas noções básicas?como evitar a memorização dessas noções?
Uma das maiores chateações dos alunos é justamente a memorização. Posto isso sabemos que estamos questionando certos tipos de livros didáticos como: coordenadas e fusos na 5º série, Brasil na 6º, America só na 7º e resto do mundo na 8º.
A imprensa traz diariamente muitos assuntos que podem originar aulas mais participativas. Até porque é preciso estimular uma leitura menos ingênua das matérias dos meios de comunicação, tamanho o grau de manipulação e distorção.

3.                  Como superar a dicotomia homem versus natureza?
Cremos que o trabalho humano seja uma categoria fundamental. Afinal é ele que transforma a natureza em coisas úteis e necessárias à nossa vida em sociedade. E é nessa sobrevivência diária que vamos alterando, destruindo e construindo o espaço geográfico que habitamos

4.                  Como são construídas as fronteiras?
As fronteiras são uma construção humana e que portanto, são provisórias, repletas de interesses e conflitos, lembrando que fronteiras não são só unidades administrativas. Um caixa de supermercado é uma fronteira intransponível para quem não tem dinheiro ou crédito para comprar, o mesmo vale para as vitrines das lojas (tão perto, tão longe, sonhos e realidades).

FOCO AVALIATIVO I
Priorizar o social é pois, absolutamente fundamental para entender o espaço. A geografia deve cuidar para não naturalizar o social.

FOCO AVALIATIVO II
A prática de ensino em discussão
Diferentes tendências pedagógicas predominaram, contudo a didática continua até hoje centrando a formação prática do educador. Cabe no entanto questionar segundo Piconez  se a prática do ensino tem acompanhado o movimento de tendências do ensino. De acordo com esta autora, os alunos estagiários não têm conseguido perceber as dimensões sociais, políticas e pedagógicas do processo educativo.
Sua proposta é que esta disciplina seja desenvolvida a partir da aproximação entre a realidade escolar e o aprofundamento da relação dialítica prática – teórica – prática. 

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Como interpretar reduções em mapas

      O mapa é uma imagem reduzida de uma determinada superfície. Essa redução - feita com o uso da escala - torna possível a manutenção da proporção do espaço representado. É fácil reconhecer um mapa do Brasil, por exemplo, independente do tamanho em que ele é apresentado, pois a sua confecção obedeceu a determinada escala, que mantém a sua forma. A escala cartográfica estabelece, portanto, uma relação de proporcionalidade entre as distâncias lineares num desenho (mapa) e as distâncias correspondentes na realidade.
     As escalas podem ser indicadas de duas maneiras, através de uma representação gráfica ou de uma representação numérica.

Escala gráfica
     A escala gráfica é representada por um pequeno segmento de reta graduado, sobre o qual está estabelecida diretamente a relação entre as distâncias no mapa, indicadas a cada trecho deste segmento, e a distância real de um território. Observe:


      De acordo com este exemplo cada segmento de 1cm é equivalente a 3 km no terreno, 2 cm a 6 km, e assim sucessivamente. Caso a distância no mapa, entre duas localidades seja de 3,5 cm, a distância real entre elas será de 3,5 X 3, ou 10,5 km (dez quilômetros e meio). A escala gráfica apresenta a vantagem de estabelecer direta e visualmente a relação de proporção existente entre as distâncias do mapa e do território.Escala numérica
        A escala numérica é estabelecida através de uma relação matemática, normalmente representada por uma razão, por exemplo: 1: 300 000 (1 por 300 000). A primeira informação que ela fornece é a quantidade de vezes em que o espaço representado foi reduzido. Neste exemplo, o mapa é 300 000 vezes menor que o tamanho real da superfície que ele representa.
       Na escala numérica as unidades, tanto do numerador como do denominador, são indicadas em cm. O numerador é sempre 1 e indica o valor de 1cm no mapa. O denominador é a unidade variável e indica o valor em cm correspondente no território. No caso da escala exemplificada (1: 300 000), 1cm no mapa representa 300 000 cm no terreno, ou 3 km. Trata-se portanto da representação numérica da mesma escala gráfica apresentada anteriormente



      Caso o mapa seja confeccionado na escala 1 300, cada 1cm no mapa representa 300 cm ou 3 m. Para fazer estas transformações é necessário aplicar a escala métrica decimal:


ou


Aplicação da escala
    A escala (E) de um mapa é a relação entre a distância no mapa (d) e a distância real (D). Isto é:




     As questões que envolvem o uso da escala estão geralmente relacionadas a três situações:

1. Calcular a distância real entre dois pontos, separados por 5 cm (d), num mapa de escala (E) 1: 300 000.




2. Calcular a distância no mapa (d) de escala (E) 1: 300 000 entre dois pontos situados a 15 km de distância (D) um do outro.


3. Calcular a escala (E), sabendo-se que a distância entre dois pontos no mapa (d) de 5 cm representa a distância real (D) de 15 km.


Grande e pequena escala
      Para a elaboração de mapas de superfícies muito extensas é necessário que sejam utilizadas escalas que reduzam muito os elementos representados. Esses mapas não apresentam detalhes e são elaborados em pequena escala. Portanto, quanto maior o denominador da escala, maior é a redução aplicada para a sua elaboração e menor será a escala.
     As escalas grandes são aqueles que reduzem menos o espaço representado pelo mapa e, por essa razão, é possível um maior detalhamento dos elementos existentes. Por isso, são aquelas cujo denominador é menor. As escalas maiores normalmente são denominadas de plantas que podem ser utilizadas num projeto arquitetônico ou para representar uma cidade. De acordo com os exemplos já citados a escala 1: 300 é maior do que a escala 1: 300 000.

     A escolha da escala é fundamental ao propósito do mapa e ao tipo de informação que se pretende destacar. Numa pequena escala o mais importante é representar as estruturas básicas dos elementos representados e não a exatidão de seu posicionamento ou os detalhes que apresentam. Aliás, o detalhamento neste tipo de mapa compromete a sua qualidade e dificulta a sua leitura. Numa grande escala, como plantas de uma casa ou de uma cidade, existe uma maior preocupação com os detalhes, mas assim mesmo as informações devem ser selecionadas para atender apenas o objetivo pelo qual foram elaboradas


FONTE: http://educacao.uol.com.br/geografia/ult1701u49.jhtm  as 08:16 do dia 12/10/2010

Equinócios e Solstícios, Rotação e Translação


           
            Equinócio é uma palavra que deriva do latim (aequinoctium), e significa “noite igual”, e refere-se ao momento do ano em que a duração do dia é igual à da noite sobre toda a Terra.
            Astronomicamente isto se dá quando a Terra atinge uma posição em sua órbita onde o Sol parece estar situado exatamente na intersecção  do círculo do Equador Celeste com o círculo da Eclíptica; ou seja, instante em que o Sol no seu movimento anual aparente pela Eclíptica, corta o Equador Celeste, apresentando declinação de 0º.
            O Equinócio Vernal (21/03), assinala a entrada da primavera no hemisfério norte e do outono no hemisfério sul. É especialmente considerado pelos Astrólogos, pois este “Ponto Vernal”, marca o início do Signo de Áries, a entrada do Sol no Signo de Áries, que marca o início do Zodíaco. É quando o Sol, no seu movimento aparente, passa do hemisfério sul para o hemisfério norte.
             Na figura abaixo, veja uma representação da insolação terrestre relativa a este Equinócio.Neste período a Terra recebe em ambos hemisférios a mesma intensidade de luz solar.
            O Equinócio Outonal (23/09), marca a entrada do outono no hemisfério norte e da primavera no hemisfério sul, chamado também de “Ponto de Libra”; instante em que o Sol passa do hemisfério norte para o hemisfério sul.
             Na figura abaixo, veja uma representação da insolação terrestre relativa a este Equinócio. Neste período a Terra recebe em ambos os hemisférios a mesma intensidade de luz solar
            A palavra Solstício, deriva do latim, sol + sistere (solstitium), que significa parado, imobilizado e está associada à idéia de que o Sol estaria como que estacionário.
                        Marca a época do ano em o Sol, no seu movimento aparente na esfera celeste, atinge o máximo afastamento angular do Equador.
            É considerado Solstício de Verão (22/06) no hemisfério norte e de inverno no hemisfério sul, quando o Sol ingressa a 0º do Signo de Câncer, quando o Sol alcança sua máxima declinação norte, 23º27'. Neste momento, o Sol “imobiliza”seu movimento gradual para o sentido sul e passa a dirigir-se na direção do pólo norte.
             Na figura abaixo, veja uma representação da insolação terrestre relativa a este Solstício. Neste período a Terra recebe maior intensidade de luz solar no hemisfério norte.
            No dia do Solstício de Inverno (21/12) no hemisfério norte e de verão no hemisfério sul, quando marca a entrada do Sol no Signo de Capricórnio, quando o Sol alcança sua máxima declinação sul, 23º27'. O Sol “imobiliza” seu movimento para o sentido norte e começa a dirigir-se na direção do hemisfério sul.
             Na figura abaixo, veja uma representação da insolação terrestre relativa a este Solstício. Neste período a Terra recebe maior intensidade de luz solar no hemisfério sul.
            Vale lembrar que como as estações do ano são opostas nos dois hemisférios, as denominações s   e invertem. E também, que poderá haver variação de um ou dois dias nas datas descritas.
             No quadro abaixo, estão representadas as posições do nosso planeta em relação ao Sol, nos momentos de Solstícios e Equinócios, que definem as quatro estações do ano.

            A ilustração abaixo, facilita o entendimento para os Astrólogos, onde pode notar-se os pontos equinociais e solsticiais.

Rotação e translação
      A terra faz dois movimentos essenciais para a vida na terra que são o movimento de rotação e o de translação, sem esses dois movimentos seria impossível qualquer tipo de vida na terra, pois esses movimentos proporcionam: - Temperatura adequada - Distribuição de luz em todo o planeta. - Pressão atmosférica estável. - Entre outros.
Movimento de Rotação: É o movimento que a terra faz ao redor de seu próprio eixo com sentido de oeste para leste e duração de quase 24 horas (23h 56min).
É por causa desse movimento que foi criado os fusos-horários, pois no planeta amanhece em horas diferentes (conforme o sol). Movimento de translação: É o movimento que a terra faz ao redor do sol também com sentido de oeste para leste e com a duração de 365 dias 6 horas. Esse movimento permite que aconteçam as estações do ano, que são nada menos do que o grau de inclinação e a distância do sol.

Educação a Distância - Pós e contras

EDUCACAO Á DISTANCIA

Para quem mora longe de uma universidade ou não pode ir à aula, a educação da distancia parece ideal. Por isso ela tem conquistado tanto espaço.
Obs:
Em 2000, 13 cursos superiores reunirão 1.758 alunos, já em 2008 havia 1.752 cursos de graduação e pós-graduação com 786.718 alunos matriculados. A experiência no ensino a distancia começaram no inicio do século 20, com cursos profissionalizantes, por carta, radio e mais tarde pela tv. Só com a internet banda larga eles se tornaram viáveis na graduação e na pós.
       Porem dados do inep revela que enquanto a graduação presencial formou 736.829 profissionais em 2006, o ensino a distancia contabilizou apenas 25.804, mas esses dados ainda são pequenos para que as redes avaliem a competência deles.
        Muito se diz sobre o EAD, mas nem tudo pode ser levado a sério, antes de fazer a matricula você tem direito de saber o que a faculdade realmente oferece como por ex: método de ensino da faculdade, tecnologias usadas, o tipo de material didático usado, o tipo de interação disponível, quanto tempo leva para o tutor responder as dúvidas.
MITOS E VERDADES SOBRE A EDUCACAO A DISTANCIA

O curso não e adequado para os mais jovens: VERDADE
54% das instituições que oferecem cursos á distancia que os matriculados tem mais de 30 anos, afirmam em geral que os mais jovens não atingiram o nível de maturidade, comprometimento e responsabilidade que os estudos da modalidade requer.
É ideal para quem tem pouco dinheiro: MITO
O fato de os cursos a distancia serem mais baratos nem sempre é verdade, o ideal é fazer um levantamento de todos os gastos antes de efetuar a matricula. Pois o valor da mensalidade não é o único valor investido, é preciso estar ciente com os custos do transporte e alimentação e também com a compra de materiais didáticos.
É preciso ter um bom computador e uma boa conexão de internet: VERDADE
Mais de 93% dos cursos de graduação e Pós utilizam a internet como principal meio de ensino. Quem não tem computador com internet rápido pode sair prejudicado.
O diploma é fácil: MITO
O tempo de duração do curso é o mesmo que na modalidade presencial, por isso quem acha que uma boa faculdade á distancia é moleza pode acabar frustrado com o grau de dificuldade que se apresenta e não seguir a diante.
Os professores são menos qualificados: VERDADE
Em EAD, esse profissional chamado tutor, é o responsável de tirar as duvidas e avaliar a participação deles nas tarefas. O grande problema é a formação dos tutores exigida por lei é muito baixa. Eles devem apenas ser formados na área em que vão fazer a tutoria.
As avaliações não são difíceis: MITO
O nível de exigência das provas explicativas é o mesmo das aplicadas nas faculdades presenciais. Muitas vezes elas se tornam ainda mais difíceis pelo acumulo de conteúdo.
Concluímos assim que A EAD tem suas vantagens e desvantagens, assim como as faculdades presenciais.

O DESAFIO DO CURSO DE TURISMO A DISTANCIA E SUA GEOGRAFIA
Diante de tantos mitos e verdades analisamos que o curso de turismo é um desafio no ensino a distancia. Tal desafio deve-se ao amplo trabalho de campo destinado ao aluno do curso do turismo.
O curso de turismo por ser um curso que exige muitas viagens e conhecimentos elevados sobre o espaço geográfico de cada região, o aluno deve ir em busca de  conteúdos e pesquisas que trazem benefícios para seu bom desenvolvimento.
A faculdade de turismo e de geografia são curso impossíveis de serem realizados através da faculdade a distancia, devido a sua grande necessidade de realizações de trabalhos de campo, pois não é possível realizar esses trabalhos só através da internet.

GRUPO: ANDERSON JOSÉ BENDER, LARISSA, ELIANE, RICARDO MARASKA, RICARDO LIMBERGER, AIRTON

Tipos de solos - erosão

Anderson José Bender.  Disciplina: Geologia Geral.

1.     Quais os principais tipos de solos existentes no Brasil?
No Brasil existem quatro tipos de solos identificados. Entende-se que o solo brasileiro é formado a partir de três estruturas geológicas, são elas: escudos cristalinos, bacias sedimentares e terrenos vulcânicos. Cada uma permite a formação de determinados minerais e solos como:
Terra roxa: corresponde a um tipo de solo de extrema fertilidade que detém uma tonalidade avermelhada, pode ser encontrado em Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Esse é originado a partir da decomposição de rochas, nesse caso de basalto.
Massapé: é um solo encontrado principalmente no litoral nordestino constituído a partir da decomposição de rochas com características minerais de gnaisses de tonalidade escura, calcários e filitos.
Salmorão: esse tipo de solo é encontrado ao longo das regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste brasileiro, é constituído pela fragmentação de rochas graníticas e gnaisses.
Aluviais: é um tipo de solo formado em decorrência da sedimentação em áreas de várzea ou vales, é possível de ser encontrado em diversos pontos do país.


2.     O que é erosão?
Erosão é a destruição do solo através da ação da água da chuva e do vento. A erosão destrói as estruturas de areias, argilas, óxidos e húmus que compõem o solo. Existe também a erosão das rochas causada pelo gelo, à água infiltra nas fissuras rochosas e congela expandindo e provocando o “desmanche” das mesmas.


3.     Por que Ocorre erosão?
A erosão ocorrer por causas naturais o excesso de chuva numa determinada região provoca deslizamentos, infiltrações e mudanças na consistência do terreno provocando a deslocação de um terreno. Podemos ainda citar como influencia o vento e a mudança de temperatura que também são causadores importantes da erosão. Geralmente são classificados cinco tipos de erosão: Erosão pluvial, Erosão eólica, Erosão marinha, Erosão química e Erosão glacial. Vale ressaltar ainda que o ser humano também é um importante agente provocador das erosões. Ao retirar a cobertura vegetal de um solo, este perde sua consistência, pois a água, que antes era absorvida pelas raízes das árvores e plantas, passa a infiltrar no solo. Esta infiltração pode causar a instabilidade do solo e a erosão. Atividades de mineração, de forma desordenada, também podem provocar erosão. Ao retirar uma grande quantidade de terra de uma jazida de minério, os solos próximos podem perder sua estrutura de sustentação. 


Fontes de pesquisa
http://www.suapesquisa.com/geografia/erosao.htm

Resumo sobre tipos de entrevista.


UNIGUAÇU – UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DO IGUAÇU LTDA.
FAESI – FACULDADE DE ENSINO SUPERIO DE SÃO MIGUEL DO IGUAÇU
ISE – INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO
CURSO DE GEOGRAFIA PRIMEIRO PERIODO
Introdução a Metodologia Cientifica




RESUMO SOBRE TIPOS DE ENTREVISTA



ANDERSON JOSÉ BENDER





RESUMO SOBRE TIPOS DE ENTREVISTA





Trabalho de graduação apresentado a disciplina de Introdução a Metodologia Cientifica de Ensino Superior da Faculdade de Ensino Superior de São Miguel do Iguaçu, sob orientação da Professora: Denize T. Teis








SÃO MIGUEL DO IGUAÇU
2010


RESUMO


Entrevista é a técnica em que o investigador se apresenta frente ao investigado e lhe formulam perguntas em conversação face a face ou ainda por telefone tendo na linguagem jornalística um encontro com alguma pessoa com a finalidade de interrogá-la. É fácil verificar dentre todas as técnicas que a entrevista é mais flexível e pode assumir diversas formas e objetivos, como foco principal a obtenção de informações. Numa entrevista, porém ocorrem alguns tipos de limitações como incompreensão, possibilidade de o entrevistado ser influenciado, não dar as informações necessárias, falsas informações entre outros. No entanto a entrevista visa obter respostas válidas, e exige habilidade e sensibilidade. Quando o entrevistador consegue estabelecer confiança, pode obter informações que de outra maneira talvez não fossem possíveis.

PALAVRAS CHAVES: Entrevista; Definições; Conduta; Diretrizes; preparação; Vantagens e Limitações.  



INTRODUÇÃO

Vou aqui abordar um estudo sobre os tipos de entrevistas existentes. Meu objetivo será de oferecer ao leitor do assunto, uma visão das variedades de entrevistas como, definições de entrevista, conduta da entrevista, tipos de entrevista, vantagens e limitações, preparação da entrevista e diretrizes de uma entrevista esclarecendo de forma ampla e detalhada alguns dos vários campos de uma entrevista e como uma conversação face a face pode proporciona ao entrevistador e ao entrevistado a informação necessária.



Entrevista

Pode-se definir entrevista como a técnica em que o investigador se apresenta frente ao investigado e lhe formulam perguntas, com o objetivo de obtenção dos dados que interessam à investigação a respeito de determinado assunto mediante uma conversação profissional.
Para Goode e Hatt (1969:237) (citado por Gil pesquisa social 1999 pag. 117) a entrevista “consiste no desenvolvimento de precisão, focalização, fidedignidade e validade de certo ato social como conversação”.
Uma conversação face a face proporciona ao entrevistado, a informação necessária. Alguns autores consideram a entrevista como instrumento por excelência da investigação social, ou seja, a entrevista é um importante instrumento de trabalho.

Definições de entrevista
Entrevista significa em linguagem jornalística: encontro com alguma pessoa com a finalidade de interrogá-la sobre seus atos e idéias, e o conjunto das declarações com autorização implícita ou formal para publicá-las. O entrevistado é quase sempre pessoa de destaque, permanente ou circunstancial, e as perguntas não são todas respondidas com boa vontade e disposição, mas conseguidas com astúcia e tato por parte do entrevistador.

Conduta da entrevista
É fácil verificar dentre todas as técnicas que a entrevista é mais flexível e pode assumir diversas formas. Pode caracterizar-se como informal, por ter como objetivo básico a coleta de dados. Pode ser focalizada quando enfoca tema específico, pode ser parcialmente estruturada, quando é guiada por relação de pontos que o entrevistador vai explorando e por fim, pode ser totalmente estruturada quando se desenvolve a partir de relação fixa de perguntas.
Nos levantamentos que se valem da entrevista ela assume forma mais ou menos estruturada, o entrevistador guia-se por algum tipo de roteiro, memorizado ou registrado.
Já as entrevistas de pesquisa são mais complexas que entrevistas para fins de aconselhamento ou seleção pessoal. Por que a pessoa escolhida não é a solicitante. Por essa razão, a entrevista deve ser desenvolvida a partir de estratégia e tática adequadas. A estratégia para a realização de entrevistas em levantamentos deve considerar duas etapas fundamentais: a especificação dos dados e a formulação das perguntas.
Com relação à primeira etapa, muitas vezes mete-se o erro de colocar o problema de maneira muito ampla. Isso significa estabelecer as relações possíveis entre as múltiplas variáveis que interferem no problema. Com relação à segunda etapa, convém que se considerem aspectos como: questões diretas; indiretas; formuladas previamente; livres; elaboradas de forma pessoal; não podem provocar resistências; palavras que apresentam significação clara e precisa e não podem gerar grandes esforços mentais.
E necessário considerar que na entrevista o pesquisador está presente e pode auxiliar o entrevistado. Uma entrevista envolve, além da estratégia, uma tática, que depende das habilidades do entrevistador.
O entrevistador deverá ser selecionado com vista em garantir que possua os requisitos básicos para bem conduzir uma entrevista, além de passar por treinamento que o capacite a bem conduzir as entrevistas. O entrevistador deverá estar informado acerca dos objetivos da pesquisa e que saiba como formular as perguntas, memorizado-as sempre que possível, ou seja, não e bom lê-los.
Quando uma entrevista for padronizada, o entrevistador deverá fazer as perguntas tal como estão redigidas, além do mais deverá ser bastante habilidoso, deverá ter a preocupação de registrar exatamente o que foi dito garantindo que a resposta seja completa o suficiente, precisa ainda registrar as reações do entrevistado às perguntas feitas.
Um procedimento interessante no treinamento de entrevistadores é o role-playing (jogo de papeis), é possível identificar os pontos falhos do treinado e sugerir procedimentos e atitudes a serem adotados na condução da entrevista.

Objetivos
Os objetivos têm como foco principal a obtenção de informações, Selltiz (1965:286-295) apresenta seis tipos de objetivos:
Averiguação de fatos; determinação das opiniões sobre fatos; determinação de sentimentos; descoberta de planos de ação; conduta atual ou do passado; motivos conscientes para opiniões, sistemas ou condutas.

Tipos de entrevista
Há diferentes tipos de entrevista dentre todas se destacam algumas como:
Entrevista padronizada ou estruturada é aquela em que o entrevistador segue um roteiro com objetivo de obter respostas às mesmas perguntas, permitindo “que sejam comparadas e que as diferenças devem refletir diferenças entre os respondentes.
Entrevista despadronizada ou não estruturada onde o entrevistado tem liberdade para desenvolver cada situação em qualquer direção que considere adequada, são abertas e podem ser respondidas dentro de uma conversa informal.
Painel a qual consiste na repetição de perguntas, de tempo em tempo, às mesmas pessoas, a fim de estudar a evolução das opiniões em períodos curtos.
Entrevista Informal é a menos estruturada possível e só se distingue da conversação porque tem como objetivo básico a coleta de dados. O que se pretende é a obtenção de uma visão geral do problema pesquisado. Esse tipo de entrevista é recomendado nos estudos exploratórios, que visam abordar realidades pouco conhecidas, e por fim também é usada na investigação de certos problemas psicológicos.
Entrevista focalizada enfoca um tema bem especifico, permite ao entrevistado falar livremente, é bastante empregado em situações experimentais, com objetivo de explorar a fundo alguma experiência vivida, utilizada ainda com grupos de pessoas que passaram por uma experiência específica, como assistir a um filme, presenciar um acidente etc. a entrevista focalizada requer grande habilidade do pesquisador, que deve respeitar o foco. 
Entrevista por pautas apresenta certo grau de estruturação se guia por uma relação de pontos ao longo de seu curso. Fazem-se poucas perguntas diretas e deixa o entrevistado falar livremente à medida que refere às pautas assinaladas. Quando este se afasta delas, o entrevistador intervém, embora de maneira suficientemente sutil, para preservar a espontaneidade do processo. As entrevistas por pautas são recomendadas, sobretudo nas situações em que os respondentes não se sintam à vontade para responder a indagações formuladas com maior rigidez. À medida que o pesquisador conduz a entrevista por pautas poderá reconstruí-la de forma mais estruturada.
Entrevista por telefone é uma das mais recentes e está sendo desenvolvida nas ultimas décadas em todo o mundo. As principais vantagens da entrevista por telefone, em relação à entrevista pessoal, estão: custos muito mais baixos; facilidade na seleção da amostra; rapidez; maior aceitação dos moradores das grandes cidades, que temem abrir suas portas para estranhos; possibilidades de agendar o momento mais apropriado; facilidade de supervisão do trabalho dos entrevistadores. Porem como tudo existe o lado negativo que é apresentado da seguinte maneira: interrupção da entrevista pelo entrevistado; menor quantidade de informações; impossibilidade de descrever as características ou circunstancias que se realizou a entrevista; parcela significativa da população que não dispõe de telefone ou não tem nome da lista.

Vantagens e limitações
A entrevista oferece várias vantagens e limitações, como vantagens ela pode ser utilizada com todos os segmentos da população; oferece uma amostragem; há maior oportunidade para avaliar atitudes; dá oportunidade para a obtenção de dados que não se encontram em fontes documentais; há possibilidades de conseguir informações mais precisas; permite que os dados sejam quantitativos e submetidos a tratamento estático. Já no que diz respeito ás limitações podemos citar a dificuldade de expressão; incompreensão; possibilidade de o entrevistado ser influenciado; disposição do entrevistado em dar as informações necessárias; retenção de alguns dados importantes; pequeno grau de controle sobre uma situação de coleta de dados; ocupa muito e é difícil de ser realizada.

Preparação da entrevista
A preparação da entrevista é uma importante da pesquisa, requer tempo e exige medidas como: planejamento; conhecimento prévio do entrevistado; oportunidade da entrevista; marcar com antecedência; condições favoráveis; contato com lideres; conhecimento prévio do campo; preparação específica; organizar roteiro ou formulário.

Diretrizes de uma entrevista
A entrevista visa obter respostas válidas, exige habilidade e sensibilidade. Quando o entrevistador consegue estabelecer confiança, pode obter informações que de outra maneira talvez não fossem possíveis.
Para maior êxito de uma entrevista, devem-se observar algumas normas como: um contato inicial desde o primeiro momento; uma conversa amistosa; explicar a finalidade da pesquisa; criar um ambiente que estimule o entrevistado a ficar á vontade; a conversa deve ser mantida com cordialidade e amizade; o entrevistado pode falar, mas deve ouvir mantendo o controle; as perguntas devem ser feitas de acordo com a entrevista; deve-se fazer uma pergunta de cada vez e que não tenha probabilidade de recusa; as respostas, se possível, devem ser anotadas no momento da entrevista, para maior fidelidade e veracidade das informações; uso de gravador se possível e se o informante concordar; o registro deve ser feito com as mesmas palavras que o entrevistado usar, evitando resumi-las; se possível, anotar gestos, atitudes e inflexões de voz; ter em mãos materiais necessário para registrar as informações; a entrevista deve terminar como começou, isto é, em ambiente de cordialidade, para que se possa voltar e obter novos dados; as respostas de uma entrevista devem atender a requisitos apontados por Lodi (12:9), validade, relevância, especificidade e clareza, cobertura de área,profundidade e extensão.

CONCLUSÃO

Conclui-se que existem inúmeras maneiras de fazer uma entrevista, e como se trabalha com o publico, deve-se ter uma atenção especial em escolher e elaborar o tipo de entrevista para que o assunto seja de forma produtiva e não cansativa. Conclui-se ainda que, todo ato de entrevista deva antes de acontecer ser minuciosamente estudado e preparado, para que não ajam falhas e desinteresse ou até mesmo rejeição por parte do individuo entrevistado, tendo como essência principal um diálogo amigável e muito amistoso.



REFERÊNCIAS



MARCONI, Marina de Andrade, LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa. 5ª Edição. São Paulo: Atlas, 2002

GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4ª Edição. São Paulo: Atlas 2002

GIL, Antônio Carlos. Pesquisa Social. 5ª Edição. São Paulo: Atlas 1999

YAHOO RESPOSTAS. O que é entrevista? Qual é a definição de entrevista? . Brasil. 2010. Disponível em > http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070519115400AAQKqo2
acesso em 29/05/2010 ás 10:30 Hs.

A educação como descoberta da alegria de viver: amar, acordar, libertar e agir



Faculdade de Ensino Superior de São Miguel do Iguaçu
UNIGUAÇU – FAESI


Anderson José Bender









A educação como descoberta da alegria de viver: amar, acordar, libertar e agir









Anderson José Bender, Primeiro Período do curso de Geografia.
A educação como descoberta da alegria de viver: amar, acordar, libertar e agir







Destina – se esta atividade a atender requisitos parciais da disciplina de Fundamentos da Educação Filosofia e História, ministrada pelo professor: Luis Carlos Da Faculdade de Ensino Superior de São Miguel do Iguaçu. UNIGUAÇU – FAESI.







São Miguel do Iguaçu, 05 de Abril de 2010



A educação como descoberta da alegria de viver: amar, acordar, libertar e agir

Para fundamentar a teoria da educação, Rubem Alves parte da sociedade capitalista contemporânea, onde as pessoas perdem a sua “identidade”, são como plantas. Vicejam e florescem em nichos ecológicos, naquele conjunto precário de situações que as tornam possíveis. Destruindo esse habitat, a vida vai se encolhendo até sumir.
Essa é a sociedade que prefere os “eucaliptos aos jequitibás”. Os eucaliptos crescem depressa para substituir as velhas arvores seculares que ninguém viu nascer nem plantou. É através de metáfora como essa que Alves procura mostrar a necessidade da formação de um educador capaz de superar a que é submetido, distinguindo o professor do educador. O professor seria essa arvore facilmente substituível, gerenciados, administrados e controlados pelos interesses do sistema, pois de qualquer forma o professor trabalha sem interesse e sem prazer, apenas para obter um salário e usufruir dele sendo ainda comparado pelo autor como um remador que está sempre remando para frente com mais vigor, mas sem questionar a direção.
No parágrafo anterior o autor nos diz que o professor na maioria das vezes finge que ensina e o aluno finge que aprende, pois o professor esta regido por um sistema tradicional onde segue parâmetros de disciplina ultrapassada, ou seja, não inova, não traz novidades nem interage com o aluno apenas segue os interesses do sistema.
Já em outro enfoque de Rubem ele nos apresenta a idéia que o educador tem amor e paixão pelo que faz. Pois o mesmo leva em conta as características de cada aluno. O educador não é aquele que reproduz os sermões, mas aquele que desperta consciência para que as idéias triunfem onde se possa estabelecer uma aliança. O educador fala com o corpo, daí a necessidade de lê-lo e relê-lo, pois o corpo é o primeiro livro que devemos descobrir. 
Alves nos diz que, ao contrario do professor o educador vem com novos objetivos para a educação, pois o mesmo está inovando, esta fazendo do ambiente em que ensina um espaço amplo, rico em diversificações de ensino, de interação, onde o aluno sente prazer em aprender, pois a aula acaba se tornando interessante a ponto de prender a atenção de todos deixando assim, tudo em perfeita sintonia.
O autor ainda nos fala da necessidade de redescobrir a “alegria de viver”, pois a escola precisa ser mais alegre para conseguir ser mais séria. Rubens Alves refere-se constantemente ao tema alienação sugerindo a necessidade de o educador reaprender a falar e, como um jequitibá, ter uma face, uma história, uma esperança. A alienação é fruto de um seguimento cego às regras da moral da ciência, da religião etc., o educador é aquele que emerge junto com seus educandos para educar, pois educar é tornar-se pessoa, pois o educador tem duas funções básicas: função crítica e função criativa.



Referencias




GADOTTI, Moacir. Pensamento Pedagógico Brasileiro. São Paulo: Atica, 2003

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